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Página específica para a 3ª edição do curso de especialização em Gestão Pública e Sociedade:

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

“O VOTO CONSCIENTE”


Essa não é uma mensagem com a intenção de mostrar qual política partidária é a melhor para a sociedade brasileira, tão pouco de indicação para candidato nas eleições, mas sim, da busca em despertar a importância do voto consciente. E, a considerar o período eleitoral, procura-se apresentar a difícil decisão do cidadão quanto ao candidato a ser escolhido para representá-lo como seus governantes e legisladores. Lembrando que as alternativas existentes de voto são: em um candidato escolhido, em branco, nulo e de abstenção (faltar à votação por algum motivo). E que, no caso da abstenção, o cidadão fica sujeito a um processo de justificação previsto em lei, pois o voto é obrigatório nas eleições política partidárias no Brasil. E ainda, que são dois tipos de poderes a participar das eleições, que são o Poder Executivo (Presidente da República, Governador Estadual e Prefeito Municipal) e o Poder Legislativo (Senado, Deputado Federal, Deputado Estadual e Vereador).

E em meio à busca de quem merece o voto, surge algo intrigante, pois, muitas das vezes, ele, o cidadão, não escolhe entre a melhor opção, mas, em seu entendimento, escolhe entre os piores, o que não seja o pior, ou mesmo, busca protestar através do voto nulo ou em branco ou com a abstenção. Pois o sistema de política partidária, criado pelos políticos (partidos), é recheado de escândalos que causam ojerizas nas pessoas a esse sistema, principalmente os escândalos de corrupção (fraudes licitatórias, caixa dois, desvio de verbas, compra de voto, dinheiro em malas ou meias ou cuecas, nepotismo cruzado, etc.), de acusações entre si sem fim e da falta de punições para os políticos que cometem tais erros. Sendo assim, alguns votam em seus candidatos sabendo o que desejam, outros praticam o voto nulo ou em branco, por ignorância ou por revolta, sendo, de certa forma, o voto em branco uma maneira de anulação do voto. E ai segue-se o alerta de que o cidadão deve participar ativamente do processo eleitoral, e, mesmo com o voto nulo (protesto), saiba o que está fazendo, e não seja passivo, permitindo que outros decidam por ele o destino do povo. E, diante desse processo decisório, busca-se a provocação à mente do eleitor com a seguinte pergunta: Será mesmo o seu voto consciente?

Ressaltando-se que o voto tem sentido diferenciado para cada poder, para o Executivo e para o Legislativo, conforme o candidato votado ou se o mesmo for nulo ou em branco. Como por exemplo, se o cidadão vota nulo ele poderá ajudar a um ou mais candidatos a se elegerem, pois é um voto a menos contra o os piores políticos, tornando-se uma incógnita o seu resultado, e esse poderá ajudar a eleger aos candidatos (partidos políticos) que o eleitor não queria ou até mesmo não sabia.

Segundo Sento-Sé e Paiva (2005, p. 158), “Eis que a eleição é um procedimento excelente, e a democracia, de todo justificada como única forma desejável de governo, precisamente porque constitui a condição de veracidade para a consciência da comunidade”.

Com isso, segue a advertência ao cidadão, de que o direito ao voto é uma conquista, e votar é coisa séria e decide não só o seu futuro, mas das outras pessoas também e as suas conseqüências serão para toda a sociedade. Vote então consciente, não fique entre os néscios ou omissos, busque entendimento sobre o processo eleitoral e não permita que o seu voto vá para quem você não queira.

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(Marconi Pereira de Sousa. Bacharel em Administração e Especializando em Gestão Pública e Sociedade)

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