Tópicos:
Estado no pensamento econômico clássico
A revolução marxista
A reação neoclássica: a lei de Say
Crise do capitalismo e pensamento de John M. Keynes
A hegemonia do neoliberalismo e o Consenso de Washington
O anti-valor de Francisco de Oliveira
Crise do capital financeiro e do pensamento neoliberal
*************************
Para uma avaliação da questão das relações entre Estado e Sociedade e para elaborar uma reflexão acerca da questão do Estado e crise atual do capitalismo é preciso observar pelo menos 4 paradigmas:
1. Paradigma liberal: liberalismo clássico → pensamento neoclássico → lei e Say,
2. Paradigma marxista: Karl Marx e a acumulação do capital financeiro,
3. Paradigma keynesiano: John M. Keynes e sua crítica ao neoclassicismo,
4. Paradigma neoliberal: ascensão e crise do neoliberalismo.
5. Destrutividade da produção de mercadorias = crise
Domingo pela manhã = debate sobre crise
Avaliação = EAD
*************************
Bibliografia Básica:
ANDERSON, Perry. “História do neoliberalismo”. In.: SADER, Emir (org.). O Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o estado democrático. São Paulo: Paz e Terra, 1995.
CHAISNAYS. François. A mundialização do capital. “A globalização e o curso do capitalismo de fim-de-século”. Revista Economia e Sociedade, n. 5: 1-30. Campinas. Dez.1995.
GENNARI, Adilson M. & Oliveira, Roberson. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Saraiva, 2009.
GENNARI, Adilson M. “Globalização, neoliberalismo e exército industrial de reserva no Brasil nos anos 1990”. http://www.fclar.unesp.br/eco/amg-pesq.pdf.
HAYEK, Friederich Von. O caminho da servidão. São Paulo: Editora Globo, 1977.
KEYNES, John M. Teoria do emprego, do juro e da moeda. São Paulo: Atlas, 1982.
MARX, Karl. O Capital – crítica à economia política. 3 livros. São Paulo: Civ. Brasileira, 1980.
MESZÁRÓS, István. Para Além do Capital. São Paulo: Boitempo/Unicamp, 2002.
OLIVEIRA, Francisco. Os Direitos do Anti-valor. Petrópolis: Vozes, 1997.
SANTOS, Boaventura de Sousa (org.) A Globalização e as Ciências Sociais. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2005.
Filme: quanto vale ou é por quilo
Documentário: migrantes
Proposta de reformas (FURTADO, Celso. Revista Economia e Sociedade N. 1.):
-Reforma agrária
-Distribuição de renda
-Reforma educacional
-Reforma administrativa
-Ativa participação do Estado na condução do desenvolvimento
FINAL DO SÉCULO 19 - Crise e revolução no pensamento econômico
- escola marxista – teoria do valor-trabalho – mais-valia
- escola neoclássica – teoria do valor-utilidade – abstinência
O que determina o valor?
De onde vem o excedente econômico?
Liberalismo clássico:
Jevons, Menger e Walras,
Walras = equilíbrio geral = equilíbrio de pleno emprego
Jean Baptist Say – lei de Say = toda oferta gera a sua procura
Não há crise
O mercado é automático = o mercado é auto-regulado
Toda intervenção do Estado é maléfica / sindicatos
Laisses Faire
Alfred Marchall: a ação dos indivíduos, agindo em seu interesse egoísta,
redundaria no bem estar social
o indivíduo é o eixo de tudo = você S/A.
Não existe desemprego involuntário
Hegemonia de mais ou menos 1870 até 1930 – a segunda-guerra mundial
1936 – Keynes = o mercado não é automático/ importância do fundo público
Neoliberalismo = Friederich Von Hayek/Milton Friedman/Eugênio Gudin
Contra o estado = facismo e comunismo
Hegemonia de aproximadamente 1989 a março de 2009.
2009 ... = neokeynesianismo
John Maynard Keynes (1883-1946)
O nível de emprego de equilíbrio depende da função da oferta agregada,
Da propensão à consumir e do montante do investimento.
N(nível de emprego) e Y (renda) → demanda efetiva (DE)
DE → I (investimento) + C (consumo)
I → relação entre juros e lucro
C → propensão à consumir vs propensão à poupar
Questão: quando aumenta o N, aumenta também a DE mas
DE aumenta menos que N (vazamentos, poupança), então
Surge um hiato entre oferta e demanda agregada = crise
Solução: aumento de G (gasto público)
_____________
Crítica ao desemprego voluntário e ao automatismo de mercado.
Paradigma marxista: acumulação de capital e crise
D – D – M .......P.......M´- D´ - D´
Unidade da esfera da produção e da circulação
Capital financeiro (capital fictício e capital real)
Mais-valia absoluta
Mais-valia relativa
FILME: quanto vale ou é por quilo: mais valem pobres na mão
do que pobres roubando.
DOCUMENTÁRIO: MIGRANTES (produção UFSCAR –
Universidade Federal de São Carlos
MÉTODO:
MATERIALISMO HISTÓRICO E DIALÉTICO
ESTRUTURA E SUPERESTRUTURA
contato do professor: GENNARI@FCLAR.UNESP.BR
Nenhum comentário:
Postar um comentário