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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Avança a destruição dos ecossistemas na amazônia

Vejam esta notícia: Projetos para acabar com duas Florestas Nacionais recebem parecer favorável - 17/09/2009

Local: São Paulo - SP
Fonte: Amazonia.org.br
Link: http://www.amazonia.org.br


Comentários:

Para reflexão de todos, gostaria de ponderar alguns pontos:

1) como avaliar um tipo de desenvolvimento?

2) é válida a oposição entre preservação ecológica e prosperidade econômica?



Alguns até chegam a argumentar nesses termos: "não podemos ficar pobres para defender bichos e mato, se os ricos destruiram, por que não podemos fazer o mesmo"... ou ainda ..."se tem que acabar com tudo e o mundo vai acabar, para que preservar florestas, vamos gerar empregos, vamos buscar mais riqueza e prosperidade"... que prosperidade é essa, pergunto!

Prosperidade, no meu entender, seria aproveitar recursos naturais para melhorar as condicoes de vida das pessoas, que precisam também do equilibrio ecologico simplesmente para ser possivel viver... mas no capitalismo, tudo é objeto de exploração, ou seja, ao contrário da opção lógica de usar a tecnologia ou o progresso técnico para produzir melhor, mais barato, com mais duração, com custos sistemicos menores para todos, além de uma melhor renda e igualdade para os trabalhadores, com mais tempo livre, tempo para viver plenamente e com riqueza social e cultural, ou seja, uma existencia focada no ser e não no ter... ao contrário disso tudo, plenamento possível, a tecnologia e o sistema produtivo estão a serviço da produção de superfluos, que duram pouco e intensifica o uso do trabalho, o uso dos recursos, logo, temos mais e maiores custos sistemicos (sociais da pobreza, falta de saude, desemprego, violência), economicos (desperdicio, luxo, alto custo para a manutenção do poder de alguns com várias ações de cooptação ou enquadramento, gastos com segurança privada, custos de transações, etc...), dessa forma, a combinação de fatores é a pior possivel, logo, nessa lógica dominante, é como se para o corpo social se "sustentar", precisar ir se auto-consumindo (devorando braços e pernas) até chegar no limite que o proprio corpo social, base de uma civilização, falecer por completo.... genial isso não acha!

É cada vez mais crucial re-pensarmos as bases da nossa sociedade, pois projeta-se dois caminhos, um salto qualitativo em termos de civilidade, ou o horizonte cada vez mais próximo do desespero...

Prof. Edi Augusto Benini - Palmas-TO

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