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Página específica para a 3ª edição do curso de especialização em Gestão Pública e Sociedade:

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

As Contradições do Processo de Autogestão no Capitalismo


As Contradições do Processo de Autogestão no Capitalimo: funcionalidade, resistência e emancipação pela economia solidária

Édi Augusto Benini, Universidade Federal do Tocantins – UFT
Elcio Gustavo Benini, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - UFMS




RESUMO:
O propósito deste trabalho é tecer algumas reflexões, referentes à questão da autogestão, no contexto do movimento da chamada “economia solidária”. Para tanto, o caminho aqui percorrido foi aquele que considera a realidade saturada de contradições e em constante transformação. Buscou-se ter como orientação epistemológica algumas categorias fundamentais, das quais se destacam: a perspectiva de totalidade, a centralidade do trabalho e a problemática da alienação. Observamos que a práxis, do movimento de trabalhadores em se associarem, é situada dentro da crise estrutural do capital, logo, tal movimento sugere duas perspectivas: como organizações funcionais ao sistema, logo, uma alternativa produtiva de geração de renda e de trabalho; e/ou como uma forma de resistência dos trabalhadores. Concluímos que, apesar da situação de funcionalidade, a lógica da acumulação, dos empreendimentos ditos “solidários”, esta situação não é um determinismo linear, mas sim um movimento de criar, continuamente, novos pontos de resistência, fruto das reiteradas tentativas de experimentar algum grau de autogestão no capitalismo, o que aponta para novas possibilidades históricas e políticas derivadas de uma consciência coletiva em construção.

Palavras-chave: Economia solidária. Autogestão. Alienação. Mudança social.


* Artigo publicado na revista Organizações & Sociedade, Vol. 17, Nº 55 (2010) no link: http://www.revistaoes.ufba.br/viewissue.php?

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