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Página específica para a 3ª edição do curso de especialização em Gestão Pública e Sociedade:

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O homem: refém de sua armadilha

A globalização traz uma dicotomia entre os processos bons e ruins da vida de um ser humano. A dinâmica do desenvolvimento que veio do ocidente e que difundiu no mundo inteiro trouxe grandes impactos na nossa sociedade. O planeta é irrigado pelas comunicações onde podemos estar longe e perto ao mesmo tempo de qualquer lugar do mundo.

Entretanto, as classes mais vulneráveis são as mais prejudicadas com a intoxicação da tecnologia civilizacional. Pois, o consumo demasiado do supérfluo vem de uma poluição estimulada pela propaganda. O que se tem hoje não serve mais para amanhã. Tudo é fabricado de um modo que seja descartável, justamente para suprir a necessidade da venda, da austeridade do capitalismo selvagem. Logo que se produzirem produtos de qualidade, como cresceriam no mar das concorrências produtivas? Como estariam nos rankis das vendas mundiais? Como manteriam a sua empresa com tecnologias cada vez mais avançadas para arraigar os seus lucros excessivos para se tornarem potentes?

O desenvolvimento técnico não traz todas as virtudes que deveriam trazer. A modernização, a pós-modernização e o poder material aniquilam a essência da vida. A crise Sistêmica, Política e Planetária entrelaçam uma na outra que não se consegue mais prosperar a humanidade. O homem torna se apenas um objeto de seus desejos incondicionais, aprisionando-se sob uma sociedade material.

Podemos dizer que a miséria hoje é o jogo do individualismo, quem faz mais tem mais, quem produz mais tem mais, quem vende mais tem mais. E a miséria social é a ganância abrasadora em nossa atualidade, é a febre da corrupção que arde como fogo nos meios das autoridades políticas, é a falta de cultura de olhar para o lado e não enxergar o outro, é a má administração das políticas sociais que agem com o mínimo do mínimo, é o agir sem sentir, é o pensar sem ponderar.

Autoria: Suely da Silva Gonçalves Lima

Um comentário:

  1. De fato instituimos um tipo de sociedade que estimula o pior que temos em cada um, ganância, carência, individualismo, competitividade, vencer o outro, etc...

    Acredito que temos que desarmar isso tudo, pois podemos nos realizar como seres plenos, com mais tempo livre, mais liberdade, mais riqueza cultural, satisfação pessoal, amigos, amores, vizinhos, primos, pessoas...

    Para isso, além da postura individual de cada um, é preciso agir coletivamente contra as estruturas econômicas do capital, causadora de tanta dor e sofrimento.

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